Muitas pessoas acreditam que o microagulhamento é uma técnica de estética recente. Mas, saiba que o procedimento já existe há décadas. Recentemente, no entanto, ela tem retornado ao gosto popular, dado alguns de seus benefícios, sua praticidade e acessibilidade. A técnica, em si, consiste no agulhamento cutâneo, processo feito com o uso de agulhas muito finas, que produzem furos microscópicos na derme. Esses pequenos “buraquinhos” promovem a liberação de uma série de substâncias essenciais para a formação do novo colágeno e elastina, bem como para a neovascularização da derme. Saiba tudo sobre a técnica, a seguir.
Quais são as indicações para o microagulhamento?
O microagulhamento atua nas camadas mais profundas da pele e, por isso, promove a sua reconstrução. Ele ajuda a resolver, ou minimizar, alguns dos problemas mais comuns da pele, que incluem:
- Rosácea;
- Flacidez, que pode ocorrer após uma lipoaspiração ou perda significativa de peso;
- Problemas envolvendo a pigmentação da pele;
- Alopecia;
- Acne;
- Cicatrizes;
- Rugas.
Além desses benefícios, os profissionais que trabalham com a técnica também podem usá-la para realizar tratamentos mais específicos, uma vez que, por meio dela, é possível depositar na pele diversos medicamentos, a exemplo da vitamina C ou tretinoína. Isso permite ampliar a gama de tratamentos e a eficácia dos resultados obtidos pelo procedimento.
Como funciona o microagulhamento?
O microagulhamento atua na derme, promovendo traumas na pele, que levam ao aumento da produção de colágeno e de uma série de outros elementos que favorecem o rejuvenescimento e saúde cutânea. Vale lembrar que o colágeno é uma das proteínas mais importantes, quando o assunto é a beleza da pele. Afinal, é essa substância que garante uma textura firme, jovem, suave e com elasticidade. Com o passar dos anos, o organismo começa a produzir menos colágeno, devido ao avançar da idade. Isso contribui para que rugas e demais sinais de envelhecimento surjam. Por outro lado, a pele também pode perder colágeno devido a outros fatores, como estrias, cicatrizes de acne e lesões.
Importante: o microagulhamento não deve ser tido como um recurso de solução rápida, afinal, ele envolve o crescimento e desenvolvimento de uma pele nova. Isso significa que poderá ser preciso aguardar semanas, ou meses, para que os resultados completos do procedimento sejam percebidos.
Existem riscos?
O risco primário envolvendo o microagulhamento é a irritação epitelial. Porém, a pessoa pode apresentar outros efeitos colaterais, tais como:
- Descamação da pele;
- Secura;
- Hematomas;
- Vermelhidão;
- Desconforto no local;
- Inchaço.
Além disso, ainda existem pessoas para as quais o microagulhamento não é recomendado, até que o problema apresentado seja resolvido, como:
- Pele instável;
- Acne ativa;
- Infecção cutânea ativa;
- Cicatrizes queloides.
O microagulhamento, comprovadamente, é um procedimento eficiente e seguro. Mas, para evitar qualquer tipo de complicação, é essencial que as sessões sejam realizadas com um dermatologista . Dessa maneira, o profissional terá como desenvolver o tratamento mais indicado, direcionando-o de acordo com as particularidades exigidas para o tipo de pele do paciente. Fazer isso vai garantir um atendimento mais amplo e com menos riscos. Quer saber mais sobre microagulhamento? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre meu trabalho como
dermatologista no Rio de Janeiro.