De modo geral, os problemas de pele impactam negativamente a qualidade de vida de qualquer indivíduo, e com o melasma não é diferente. Afinal, conviver com manchas escuras que afetam as regiões da face (bochecha, testa, nariz e queixo) certamente é desagradável.
Ademais, embora seja mais raro, essas manchas acastanhadas também podem surgir em outras áreas do corpo, como braços, pescoço e colo.
O que é melasma?
Como já mencionado acima, o melasma é uma doença de pele que se caracteriza pelo aparecimento de manchas escuras, especialmente nas regiões da face. A condição é causada por uma disfunção na pigmentação, devido ao acúmulo de melanina.
A melanina é uma proteína presente no corpo humano, responsável pela coloração dos olhos, cabelos e especialmente da pele. Além disso, ela protege o DNA das células contra os raios ultravioletas emitidos pelo sol.
Embora não tenha uma causa específica, na maior parte dos casos o seu aparecimento está relacionado à gravidez, à exposição ao sol, ao uso de contraceptivos e, até mesmo, ao estresse.
Ademais, outra condição que pode colaborar para o surgimento dessa doença é a genética. Para iniciar um tratamento de qualidade, é fundamental consultar um dermatologista para saber em qual dessas situações você se enquadra.
Tipos de melasma
Basicamente, existem três classificações para os tipos dessa doença da pele. Veja, a seguir, quais são:
Epidérmico: esse tipo atinge somente a camada superficial da pele. Desta forma, o tratamento se torna mais fácil.
Dérmico: as manchas atacam a camada mais profunda da pele, dificultando bastante o tratamento.
Misto: esse tipo da doença é uma espécie de combinação do dérmico com o epidérmico, apresentando manchas em várias camadas da pele, o que também pode dificultar o tratamento.
Como é feito o tratamento?
Basicamente, os tratamentos para melasma se dividem em dois tipos: procedimentos estéticos que conseguem acelerar o processo de renovação das células; e o uso de cremes clareadores ou pomadas que promovem a uniformidade do tom da pele e minimizam a intensidade das manchas.
Da mesma maneira que o corpo humano, a pele também é composta por uma numerosa quantidade de células, que se multiplicam e tomam o lugar daquelas que são destruídas pelo processo natural de envelhecimento ou pelos radicais livres.
Sendo assim, procedimentos que estimulam a renovação celular como microagulhamento, laser e peeling podem ajudar bastante no tratamento. Entretanto, esses tratamentos minimizam mas não garantem a cura definitiva das manchas. Muitas vezes, elas até desaparecem sozinhas.
Embora o melasma não cause nenhum tipo de problema de saúde, é uma condição bastante incômoda, uma vez que compromete a pele. Por isso, não hesite em buscar a ajuda de um especialista para tratar o quadro.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre meu trabalho como dermatologista no Rio de Janeiro.